O Portador Caiu!

O Portador Caiu. Falando sobre Deficiência. Dicas Rápidas para Jornalistas. Convenção da ONU sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência: – Ratificada pelo Congresso em 2008 com força constitucional. – Mudança – a sociedade é que é inacessível. Termos: O PORTADOR CAIU. PESSOA COM DEFICIÊNCIA é o termo correto e legal desde a Convenção. Quem tem deficiência pode portar bengala, cadeira, mas a deficiência continua lá. Tipos de deficiência – Use os termos escolhidos pelas próprias pessoas com deficiência: – sensorial – visual (cego e baixa visão) e auditiva (surdo) – intelectual (síndrome de Down e outros) – física (paraplégico, tetraplégico, amputado…) – múltipla (mais de uma deficiência, surdo-cego, etc) Ex: pessoa com deficiência física, aluno com síndrome de Down, secretária com deficiência múltipla, jovem com deficiência intelectual, rapaz surdo, criança cega, etc. Acessibilidade: – Deve ser garantida, inclusive na comunicação (impressa, sites, etc). Quando postar uma foto ou mandar um email, faça a descrição da imagem, inclusive de convites em arquivo de imagem (jpg, etc). A regra é: tudo que não pode ser iluminado com o cursor não dá pra ser lido pelo ledor de texto do computador usado por quem é cego ou tem baixa visão. A acessibilidade na informação também deve ser garantida a quem tem deficiência intelectual. Textos mais diretos, simples. Uso de imagens para apoiar o entendimento, são algumas estratégias, que inclusive beneficiam toda a população! Educação: – A educação inclusiva em escola regular fica garantida. A desculpa de que a escola não está preparada para receber estudantes com necessidades educacionais específicas constitui crime constitucional. – O ensino especial deve dar suporte para o aluno frequentar a escola regular (mas nunca substituí-la). – As escola, públicas e privadas têm que provar ao Ministério Público que lançaram mão de todos os recursos possíveis antes de dispensar qualquer estudante. Trabalho: – A deficiência deve ser encarada apenas como mais um atributo do cidadão. Por exemplo, a empresa que diz que não pode contratar para cumprir a legislação de cotas é que tem a obrigação de buscar meios de se adaptar.   Por Patricia Almeida Fonte: Inclusive – inclusão e cidadania   Texto integral disponível em: http://www.inclusive.org.br/?p=18199  

Telecentro oferece cursos e arteterapia no Paranoá. Inscrições abertas

Alô Brasília (30/05) – Novidades para os portadores de necessidades especiais do Distrito Federal. O Instituto Mãos de Arte inaugurou na última sexta-feira (27) o Telecentro Comunitário. O Objetivo do programa é promover a inclusão digital de forma gratuita para pessoas com deficiência física e cerebral. Localizado no Paranoá, o centro é o primeiro do DF. O novo espaço pretende oferecer alternativas de profissionalização e tratamentos com arteterapia, por meio da tecnologia, a jovens e adultos que perderam as funções motoras e cognitivas. As inscrições começam hoje. De acordo com a presidente do Instituto Mão de Arte, Elisa Lemos, durante seis anos foram realizadas pesquisas com portadores de necessidades especiais com a intenção de inseri-los no mercado de trabalho. Para isso, desenvolver a comunicação, autoestima e criatividade deles é fundamental. “O projeto proporciona a reinserção social, inclusão digital, profissionalização e favorecimento na reabilitação física. Pretendemos colocar uma unidade em cada estado do Brasil, a partir do ano que vem”, afirmou Lemos. É previsto, até a metade de 2012, a criação de mais quatro unidades no Lago Norte, Riacho Fundo I, Santa Maria e Ceilândia. O telecentro do Paranoá vai utilizar mídias digitais e tecnológicas para artes gráficas, plásticas, áudio, vídeo e design de produtos para pessoas em processo de reabilitação física, cerebral e na recuperação de atividades motoras. “Todas as máquinas e computadores usados por eles terão adaptações específicas para cada uma das suas necessidades. E pretendemos lançar essa tecnologia no mercado para favorecer mais pessoas”, ressaltou a presidente do instituto. Segundo estimativas do censo realizado em 2000 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), cerca de 26 milhões de brasileiros apresentem algum tipo de incapacidade ou deficiência. Desse total, 60% são deficientes físicos. Mais de 13% desse quantitativo vive no Distrito Federal, sendo que Santa Maria é a cidade com maior concentração de portadores com deficiência física do DF. Após o preenchimento da ficha de cadastro, os portadores de necessidades especiais serão avaliados na fisioterapia e neurociência, para que os funcionários possam conhecer o caso específico de cada um. Depois disso, serão feitas, nas Adaptações para a Vida Diária (AVDs), acompanhamentos com uma equipe especializada em ortopedia. Com a triagem, a intenção é acomodar cada deficiente em um computador específico às suas necessidades.